A Petrobras abrirá 3.500 vagas de emprego temporário de julho a novembro, em empreiteiras que realizarão serviços sob contrato em Cubatão para a realização de uma parada para manutenção programada em unidades da Refinaria Presidente Bernardes-Cubatão (RPBC), já a partir do dia 15.
O anúncio da abertura de novas vagas foi feito ontem (8) pelo gerente de Planejamento e Controladoria da refinaria, Ricardo Rodrigues de Oliveira, durante reunião pela manhã na regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Cubatão, com representantes dos trabalhadores e da Prefeitura em defesa da reserva da mão de obra local para moradores da cidade.
Ricardo de Oliveira disse que a Petrobras assumirá o compromisso de destinar as vagas a trabalhadores de Cubatão e que as contratações serão feitas por intermédio do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), que atua na cidade sob coordenação da Secretaria Municipal de Emprego e Desenvolvimento Sustentável (Semed).
Será instalado um posto do PAT na área da refinaria, para facilitar o processo de encaminhamento e contratação.
As 15 primeiras contratações serão feitas já a partir do próximo dia 15, para a fase de pré-parada. Até o fim de julho, outros 269 trabalhadores estarão contratados; 725 até agosto, 1.476 até setembro; 2.995 até outubro; devendo a fase de pico dos serviços ocorrer em novembro, quando 3,5 mil trabalhadores estarão atuando na área.
O encontro no Ciesp, liderado pelo diretor titular da entidade, Valdir José Caobianco, contou com a participação da prefeita Marcia Rosa e do secretário municipal de Emprego e Desenvolvimento, Carlos Alberto Benincasa.
A reunião deu prosseguimento às negociações iniciadas em abril por um movimento de trabalhadores que reivindicam a reserva de vagas no mercado local para moradores da Cidade, abrindo exceções para operários qualificados da região só no caso das oportunidades não serem preenchidas.
Como o movimento se opõe à contratação de trabalhadores vindos de fora da região, a prefeita Marcia Rosa comprometeu-se a informar os prefeitos que participam das reuniões do Conselho de Desenvolvimento de Baixada Santista (Condesb) sobre a existência de alojamentos clandestinos de trabalhadores trazidos de fora e alocados nas cidades da região.
Fonte: A Tribuna
